quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


Dizem que 1 mês antes do nosso aniversário é nosso inferno astral. Já fui mais ligada em astrologia, principalmente quando era adolescente. Achava até que tinha uma lógica... Nesse ano de 2011, o meu inferno astral foi brabo: briguei com uma pessoa querida (me senti péssima), meu celular “morréu” e 1 dia (eu disse “1 dia”!) antes do meu aniversário, eu quebrei meu dente!

Eu fui numa emergência e fiz um curativo. Depois descobri que meu plano odontológico não cobria a coroa. Se eu tivesse quebrado o dente todo ou um “quebradão”, o plano cobria (coroa total) mas como foi um quebradinho “de leve”, o plano não cobre! Depois de várias ligações pra Odontoprev, pra dentista e até pra ANS, eu cheguei a uma “solução”. Ah, fora o “parto” que foi conseguir um dentista. A gente liga e só consegue – pelo plano – pra 1 mês depois! E eu com o dente quebrado.

Acho que a dentista se amarrou em mim. Deve ter visto que eu cuido bem dos meus dentes – risos - e decidiu me ajudar. Colocou uma resina pra tapar um pedaço do buraco.

Sinto que ela fez um “Mc Gyver” no meu dente. Se eu soubesse, eu tinha pedido pro meu pai colar com Araldite (ele já fez isso com o dele, acredite!).

Eu saí correndo, na hora do meu almoço, pra isso??? Rsrsrsrs

Ao voltar pro trabalho, passei pelo Palácio do Catete e vi essa árvore:



Voltei no tempo! Boas recordações... Na hora lembrei da minha avó Dulcina e da minha infância em Araruama.

Ah, aquela árvore que não sei nem o nome, que ficava atrás da piscina, perto da nossa casinha de bonecas... Aquela árvore que dava umas flores lindas, que no Ano Novo a gente pegava um “cacho” pra “dar sorte”. Ah, como essa árvore foi importante pra mim!

Hoje, no lugar daquela casa, tem um prédio. Mas as boas recordações, não há trator que derrube! ;)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Lembrei de uma historinha rápida...

Anteontem saí correndo do trabalho pra levar o Enrico na dermatologista pra tirar mais 2 moluscos (contagiosos... rsrsrs). A consulta era 18:30hs e eu saio do trabalho às 18hs... Então minha mãe – como sempre – o pegou na escola, deu um banho, passou anestésico nos bichinhos (moluscos) e foi pra porta do prédio da dermato onde nos encontraríamos.
Ela deixou o Enrico comigo e foi passear. Acontece que médico nunca atende no horário, certo? Certo!
Meu filho não consegue ficar muito tempo parado, se mete na conversa dos outros, se esparrama no sofá, entre outras coisas. Eu pedi pra ele pegar 2 revistas pra gente ler mas ele pegou só 1 pra eu ler sozinha. Ele inventou de tomar café mas eu só deixei 1 copinho porque o guri já é elétrico, né? Depois, a secretária se levantou da sua cadeira e entrou numa porta. O guri me perguntou onde ela foi. Não interessa, né? Mas eu respondi “No banheiro.”. E não é que ele foi checar? Só que não era banheiro e sim uma copa. E a sra. toda boazinha perguntou “você quer ir ao banheiro?” e eu disse “Não, ele é curioso mesmo, só queria saber onde você estava!”.
De repente saiu uma paciente da sala e entrou um rapaz. O Enrico, que não consegue ficar calado, perguntou “Ele tem molusco também?”. E eu, o cutucando: “Quieto, menino!”.
Nesse momento a secretária falou que naquele dia uma menina retirou os moluscos da axila (não vou falar sovaco porque nem todo mundo gosta, né? Mas eu chamo assim! Kkkk) sem anestésico!
Mais alguns minutos de espera e o carinha sai da sala da médica. Ele pediu pra secretária marcar uma outra consulta para ele tirar os moluscos. KKKKK A médica bem que tentou tirar sem anestésico, mas ele não agüentou... Ah, esses homens...
Entra outro paciente e nós, esperando. E o Enrico falando “mãe, você também tem molusco” (vira essa boca pra lá, já me bastam as minhas perebas...). E eu falava “Eu não!” e ele “tem sim, dois!” apontando pros meus peitos. Que vergonha, moleque! Mas nessas horas eu faço o meu olhar 43 junto com uma ameaça “Não estou achando graça nenhuma. Olha que não vamos no Mc Donalds depois da consulta, hein!”
O outro paciente sai e é nossa hora de entrar. Enrico quis fazer xixi bem na nossa hora... Eu falei “dessa vez ninguém vai te segurar pra tirar os moluscos, hein Enrico!?”
Da 1ª vez que estivemos lá para retirar os moluscos, eu, a filha da médica e um estagiário (alemão) tivemos que segurar o guri. Definitivamente ele tem a quem puxar...
Ah, isso foi o bastante pra Dra. lembrar do estudante alemão maluquinho que bateu em sua porta dizendo que tinha o mesmo sobrenome que ela e por isso queria um estágio. (risos). Depois disso ela começou a contar que foi à Europa e lembrou de mandar um e-mail pra ele.  Se encontraram em Colônia, passearam e tudo mais.
Ela é muito engraçada. De vez em quando solta um palavrão na frente do Enrico, do tipo “ah, molusco filho da puta!”
O Enrico arregala os olhos e fala “mãe, ela falou palavrão”. E eu digo “falou, mas não é pra você repetir!”.

A pinta mais escura é um sinal, os pontinhos avermelhados são os "ex" moluscos.

Depois de 2 moluscos exterminados, fomos encontrar com mommy no Mc Donald’s conforme prometido ao Enrico. Depois do lanche voltamos pra casa de taxi. O coitadinho do motorista não sabia nem onde era a Praia do Flamengo. Ele disse que era da Baixada e não conhecia a zona sul muito bem. Foi o gancho pra eu fazer uma brincadeira “Ta na hora de comprar um GPS...” e o homem falou que foi assaltado 1 semana atrás. Roubaram tela de LCD, GPS e todo o dinheiro do dia. Ai, eu e meu bocão! Ele contou a história triste e ficamos morrendo de pena dele. Pra quem pensou que ia morrer, até que o prejuízo não foi tão grande.
KKKK na verdade, quando eu comecei a escrever esse texto e disse “Lembrei de uma historinha rápida” a história era essa do taxista! Rsrsrs
Fui! Até a próxima!



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Suando a calcinha...

... literalmente!

kkkkk

Hoje vou fazer um curso de "ginástica íntima" mais conhecida como "pompoar".

http://www.pompoarte.com.br/app/sc/gui/Listagem.aspx?cnt=612_1_666_1&html=home

Quem topa? Ainda dá tempo, só começa as 18:30hs :)

Tomara que me renda boas histórias para o blog...

See you later alligator!

Fazendo graça do que poderia não ter...


Essa sou eu.

Estou passando pelo meu inferno astral e tenho alguns (poucos) motivos para chorar mas tenho muito mais motivos para sorrir. E minha mente fértil sempre me cria situações de riso! Ah, se cria!

Hoje eu ouvi da boca de uma mulher o que eu nunca imaginei ouvir antes:

“Tira as calças e fica de quatro!”

(tô rindo muito disso)

E não é que eu tirei e fiquei de quatro?!?!?!

Calma, gente! É que eu fui numa proctologista! Eu até ensaiei algumas falas antes, do tipo “faz com carinho” ou “ué, não vai rolar uns beijinhos antes?” kkkkk Tô brincando...

Eu não tive coragem de ir num “médico do gênero masculino”pra mostrar meu fiofó, então escolhi uma mulher. (risos)

Imagino como deve ser constrangedor para um homem fazer o exame de próstata... Nós mulheres já estamos acostumadas a mostrar a periquita desde novinhas. Mostrar o fiofó é pinto! (sem trocadilhos! kkkkk)

Bem, ela disse que é muito comum ter uma “prega solta” (nome dado por mim mesma ao meu “probleminha”) kkkkkk Ou seja, não é de família! Não é defeito de fábrica! Provavelmente é resquício da minha total prisão de ventre quando eu era criança / adolescente.

Atualmente meu intestino funciona que é uma beleza, vou no banheiro todos os dias! Mas a médica mandou eu tratar minhas fezes. (risos). Ela disse que deve ser igual a cocô de cachorro, daqueles bonitos, roliços, que se você chutar ele rola mas se pisar afunda o pé e suja o sapato. Kkkkk Adorei, ela é uma simpatia!

Bem, eu fui nela porque fiquei preocupada. Vira e mexe eu evacuo e sai sangue. Nada que me incomode mas com a idade a gente vai ficando preocupada. Vou usar por alguns dias uma pomadinha e ver no que vai dar...

Ah, por motivos óbvios não vou postar foto do “dito CUjo” (mais risos!).


terça-feira, 14 de junho de 2011

Quem tem olho grande não entra na China


Caramba, quanto tempo eu não escrevo no meu blog! Quase 1 mês...

Acho que estava sem inspiração pra sentar e escrever. Talvez eu nem esteja com tanta imaginação assim pois vou contar, ou melhor, transcrever a historinha de uma menina de 8 anos (muito esperta por sinal).

No mês passado, saiu uma matéria na Folha de São Paulo sobre empresas chinesas que dizia: “A taxa de rotatividade nas empresas chinesas no Brasil é de 42%. De cada 10 funcionários contratados, 4 deixam a empresa no período de 12 meses.”

(Bem, hoje eu entrei pras estatísticas... rsrsrsrs)

Não quero que me tachem de preconceituosa só por contar esta história! São culturas diferentes e muitas coisas são estranhas pra nós brasileiros. Eu por exemplo, não me acostumei com as “bufas” fedorentas e arrotos soltadas depois do almoço. Nem com os bocejos tão altos que mais pareciam berros. Eu posso citar também a falta de cavalheirismo dos homens... Fila? Acho que não sabem o que é isso pois quando chegava o elevador era um “Deus nos acuda”... Escovar os dentes é pedir muito, né? E o cheirinho impregnado de cigarro? Mudar de roupa todo dia, pra quê?

Era literalmente uma dança das cadeiras: você ia ao banheiro e quando voltava sua cadeira não estava mais lá. Sem brincadeira!

Passei por bons e maus momentos, mas dei boas gargalhadas sempre que podia. Hoje eu rio até da simulação de incêndio... Em menos de 4 meses tive que descer 2 vezes 36 andares de escada pra depois ficar 1 semana com a panturrilha doendo.

Bem, deixa eu tentar contar a história “central”, o real motivo deste post.

Muita gente, como eu, chega em casa de conta pra família e amigos os “causos” vividos no trabalho.

Acho que isso acontece com uma colega de trabalho que não vou citar o nome... rsrsrsrs A filha dela, na escola, tem um caderno de criatividade e as vezes tem que fazer uma redação com tema livre.

O que transcrevo abaixo, em negrito, é a “criatividade” da guria:

A grande aventura no Jardim Botanico

Um dia eu fui ao Jardim Botanico. Eu estava pensando que eu ia ter um dia que nem todos os outros,mas veja no que deu. Eu estava no Jardim Botanico quando vi um chines entrando na porta proibida. E sabe porque é proibida é porque lá dentro tem várias plantas carnívoras!! Eu fui logo avisar a ele, mas bem no meio do caminho percebi que não sabia falar chines e isso foi um grande problema, porque aí como eu ia avisar a ele? Mas tive uma idéia era só pedir ao tradutor! Mas eu não o achava então pedi ao gerente para explicar ao chines que não podia entrar lá dentro. Então o gerente disse que não sabia falar chines. Eu fiquei super nervosa! Mas quando olhei, o chines já ia entrando então corri muito e escalei a parede. Conseguia ver tudo lá de cima eu bem vi o chines sendo quase engolido pela planta carnívora! Então peguei o cipó e me balancei nele. Então agarrei o chines e me balancei para fora. Mas quando descemos o chines falou obrigada. Então fiquei fervendo de raiva! E é por isso que eu odeio os chineses.

Gente, eu morri de rir com tamanha criatividade!

É claro que a mãe dela, depois de ler isso, se tocou que falava ou reclamava demais e conversou com a filha que este sentimento de ódio não é legal...

Ah, eu sei que o post ficou longo mas quis aproveitar o "tema" pra postar a foto e texto abaixo.


domingo, 15 de maio de 2011

Curtinhas


Eu confesso meu vício por computador. Será que é hereditário? Outro dia eu achei que meu filho estivesse falando sozinho:

Enrico: Oi... Oi... Oi... Oi...
Eu:      Com quem você está falando?
Enrico: Com o Phineas & Ferb aqui no computador!

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Antes do despertador tocar, o Enrico pulou pra minha cama, se enfiou debaixo das minhas cobertas e falou meio que ainda dormindo:
- Mãe, eu tô sonhando que sou rico!
Eu, mais cheia de sono ainda, dei uma palmadinha carinhosa em seu bumbum e falei:
- Isso mesmo filho, continua sonhando! :)


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No dia seguinte, novo sonho. Só que ele quis me contar as 5hs da manhã...
Ele: Mãe, eu “tô sonhando” com duas velhas brigando
Eu:  Ah é? Que legal! (O sono não nos faz raciocinar...)
Ele: E uma delas tem o corpo do Hulk!
(essa com certeza venceu a luta... – risos)


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Esse papo foi ouvido pela minha mãe. Muito bom!!!!

Uma mãe (ou talvez tia) andando com o filho (ou sobrinho) de mais ou menos 7 anos:

Ela: Me dá a mão senão você se perde! Se você se perder sabe o que acontece?
Ele: Sei. Eu me livro de você!


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Matando a saudade e fazendo o Enrico dormir:

Eu: - Enrico, eu te amo!
Ele:- Eu te amo muuuito mais...
Eu: - Você é minha vida!
Ele:- Você é o "amor da minha vida"!

Silêncio...

Ele: - Mãe, "amor da minha vida" é muito mais que "minha vida"!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

TROPEÇOU NO PERU

Cuidado pra não tomar no “Cuzco”!!! Esta foi a minha recomendação pra Paloma quando ela me falou que iria viajar pro Peru. Demos algumas risadas...

Eu juro que não foi uma praga! Foi apenas uma brincadeira, um trocadilho.

Ela partiu com a amiga Renata num domingo de manhã bem cedinho (madrugada). Chegou em Lima e ficou por uns 2 ou 3 dias.

Bem, eu sei que a caminhada para Machu Pichu começaria na 4ª feira. Só na 6ª feira ela ligou pra mamãe pra contar o ocorrido. Isso depois de 2 dias com o braço quebrado!

Senta, que lá vem a história...

Por sorte (sempre tem um lado positivo, né?), ocorreu no 1º dia de caminhada. A Palominha estava com um tênis gigante e uma mochila idem. Ela não sabe como caiu, onde tropeçou (no Peru...rsrsrs), mas que aconteceu, aconteceu! De repente ela, buft, caiu! Tropeçou no “nada” e simplesmente caiu.

A p*#@ do guia saiu pra mijar, ou melhor, fazer xixi e quando voltou ela já tinha se estabacado.

Acho que na hora do tombo ela esticou o braço para proteger o rosto. A (amiga) Renata quando a viu estatelada no chão, pensou: “Nossa, ela deve ter quebrado todos os dentes!” Mas não foi bem isso...

Depois que conseguiu ficar em pé, a Paloma notou que o braço estava virado pra trás e gritou pra Renata: “Puxa o meu braço, puxa o meu braço!”

E não é que a doida puxou?! Ai, me dá agonia só de pensar!

Depois disso o braço voltou pro lugar, ou melhor, “aparentemente” voltou pro lugar.

Os três tiveram que voltar pra “civilização” mas... o caminho era longo. Já tinham 3 horas de trilha. Por sorte (novamente) passou uma mulher que andava num cavalo, aí eles pediram o cavalo “emprestado” (risos), colocaram a Paloma em cima e foram os 3 (a Renata, o guia e a dona do cavalo) andando. 3 horas!

Chegaram numa cidadezinha em que começava a trilha Inca da qual nem o nome eu entendi, só sei que tinha Tambo no final... risos. Lá eles pegaram um taxi. Desceram do taxi em uma rodoviária em uma outra cidade que também não sei o nome. Tadinhas, estavam crentes que iam de taxi até o destino final... doce ilusão.

Na rodoviária elas pegaram um ônibus. Vocês não imaginam como era o tal ônibus. Além de “antigo” era também movimentado. Tinha gente vendendo até batata e estava cheio de “cholas” não muito simpáticas ao banho... (risos).

Pra quem não conhece, essas são as famosas "cholas"


A Renata tem um pouco de mania de limpeza e pensou em esticar um paninho no banco antes de sentar... Mas além de não ter o tal paninho, não tinha muito espaço pra manobra.

KKKK eu fico imaginando as cena!

Na 1a parada do ônibus, a Paloma pensou “ufa, o povo vai descer e a gente vai ao menos conseguir respirar melhor”. Que nada! Em vez de sair, entrou ainda mais gente! Ninguém imaginava que o que tava ruim poderia ficar pior (risos).

Chegaram, enfim, à rodoviária de Cuzco e de lá pegaram um taxi até o hotel. A Paloma preferiu ligar de lá pro seguro saúde ao invés de ir direto pro hospital.

Depois de algum tempo chegou uma ambulância com um médico. Apesar do hospital ter fronhas e lençóis meio esquisitos; do tipo fronha de quadriculada, um lençol de florzinha e o outro listrado; o médico era um amorzinho.

O tal médico queria operá-la mas ela preferiu voltar pro Brasil e operar por aqui mesmo. Acontece que ela não conseguiu vôo pra voltar rápido e só ligou pra casa pra falar do acidente na 6ª feira, quando já estava com a passagem de volta marcada.

Nem parece minha irmã... Se fosse eu, embarcaria no 1º avião de volta ao Brasil... Ai de quem não me deixasse entrar... rsrsrsrs

Por fim ela chegou no sábado de manhã, tomou banho e foi direto pro hospital. Entrou na faca no domingo.

Ah, eu criei este blog e comecei a escrever minhas histórias quando ela estava com o braço na tipóia. Alguém lembra da 1ª história?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

R.I.P. Gasparzinho



Essa foi a minha mãe que contou. Ele tem uma conhecida que mora aqui por perto e tinha um cachorrinho poodle chamado Gasparzinho.



O bichinho já tinha uns 18 anos (isso mesmo!) e (como eu diria?) não queria “desencarnar”. Tentaram até convencer a tal mulher de que eles eram muito ligados e que por isso o Gasparzinho fazia força para não morrer e deixá-la só.

Ela trabalhava o dia inteiro e o Gasparzinho ficava em casa sozinho. O bichinho começou a sofrer com um câncer na boca. Ele não conseguia mais mastigar, ela tinha que dar comida na boca e ao mesmo tempo precisava trabalhar. É certo que cedo ou tarde ele morreria. O veterinário sugeriu sacrificar.

Depois de um tempo pensando, ela decidiu sacrificá-lo. Difícil decisão, mas pra ela era a correta.

A casa ficou vazia. Ela chegava em casa e ouvia os passos do Gasparzinho, sentia ele arranhando a porta, apesar dele não estar mais lá. Acho até que ela se arrependeu de tê-lo sacrificado... Talvez ele tenha “voltado” por causa disso.

Então ela pensou: “Quer saber? Vou mandar rezar uma missa pra alma do Gasparzinho!”

Agora: que padre rezaria uma missa pra um cachorro???

O jeito foi ir à igreja e dar o nome de gente: “Quero rezar uma missa de 7º dia para meu ‘irmão’ (ou primo, sei lá) Gaspar”.

Agora vocês imaginem o padre anunciando: “Essa missa é em homenagem ao nosso querido Gaspar...”

A história me foi contada às gargalhadas, como sempre...




segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pediu pra não rir?!


Não lembro quem me contou essa história. Não adianta me sacanear e dizer que aconteceu comigo! Eu nunca teria coragem de contar uma coisa dessas. Só pra polícia... risos.

O papo é sempre o mesmo: aconteceu com a amiga de uma amiga minha. Mas eu não posso confirmar se é verídico pois não soube da boca da própria “vítima”.

Eu acredito, tem muito maluco solto por aí.

Agora deixa eu parar de enrolar e começar logo a contar...

Uma tal moça (que não sei quem é) começou a sair com um tal moço (que também não sei quem é). Acho até que foram apresentados por amigos ou conhecidos...

Uma saidinha aqui, outra saidinha ali, até que rolou o dia da “má intenção”. Pronto, combinaram um motelzinho.

No dia (ou noite?), ele apareceu com uma mochila. Seria um estudante? Um notebook de trabalho? Acessórios eróticos? Roupa suja pra lavar na banheira do motel? Mistério...

Será que estas dúvidas passaram pela cabeça da tal moça? Tchan, tchan, tchan, tchan...

No motel, “acho eu” que depois de alguns amassos... Ele pegou a mochila, olhou pra ela e falou:

- Eu vou ali no banheiro vestir um “negócio” mas NÃO É PRA VOCÊ RIR, hein!

Minutos depois sai um homem fantasiado de “pinto” do banheiro! Digo pinto, filho da galinha, sabe? Roupa com detalhes, pantufas de pé de pintinho, luva, gorro, etc.



Qual a primeira reação da moça? Riu, morreu de rir, caiu na gargalhada, quase se mijou de tanto rir. (essa parte foi por minha conta... rsrsrsrs).

O cara falou:

- Eu disse pra não rir, porraaaa!

E literalmente, porrou a mulher. “Porrou” de porrada, tá?

Enfiou o pau nela (no bom sentido), meteu-lhe socos e pontapés. Ficou muito puto porque ela riu. Depois pegou sua mochilinha e vazou do motel.

O final da história eu não sei mas imagino que a conta ficou pra ela pagar...

Gente, mas o cara pediu pra NÃO rir.

Se fosse comigo, eu ia começar a rir na hora em que ele pedisse pra eu NÃO rir! 

Você que me conhece: É ou não é?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A história do Pastor


Estávamos eu e minha mãe, na mesa de jantar, fofocando sobre algumas pessoas. O Enrico estava na sala, em outro ambiente, compenetrado com seus brinquedos e um pouco distante da gente. Na época ele devia ter uns 3 ou 4 anos.

Papo vai, papo vem, começamos a falar que se a “tal” pessoa engravidasse, deveriam pedir um exame de DNA.

Minha mãe falou:

- Ela dá pra todo mundo! Deu pro “X”, deu pro “Y”, deu pro porteiro e deu até pro Pastor!

 O Enrico que até então estava quieto, virou pra gente, arregalou os olhos e falou:

- Pro “pás – tôoooor” ??????



A risada foi geral. Não foi preciso dar explicações pois ele não entendeu bem o sentido de “dar” e o que significava “pastor”. Ele não perguntou mais nada pra gente. Acho que se contentou com as nossas gargalhadas.

domingo, 27 de março de 2011

Quem conta um conto aumenta um ponto.



Na minha família, minha mãe tem fama de fofoqueira. De fato, ela fala demais, fala mais do que a boca e até desconfio que isso seja hereditário... (risos) Mas isso não quer dizer que ela faça fofoca, faça maldade, etc. Ela “apenas” fala demais. E se isso é defeito, eu também sofro deste mal... :)

Nesse dia, eu juro que minha mãe não teve culpa.

Estávamos quietas em nosso canto quando minha tia Sissi que mora em Araruama ligou. Ela comentou que o sobrinho dela, que se chama Sérgio, sofrera um acidente não muito grave, na viagem de volta de Angra dos Reis. Se não me engano, ele cortou a boca e levou alguns – poucos – pontos.

Por coincidência, o filho desta mesma tia também se chama Sérgio.

Alguns minutos depois, o telefone toca novamente. Desta vez era minha tia avó Diva (outra que fala mais do que a boca). Conversa vai, conversa vem, minha mãe comentou que o “Serginho” sofreu um acidente e levou alguns pontos. Depois disso, desligaram o telefone.

Acontece que a Tia Diva, fez o favor de ligar pra quase toda a família pra contar sobre o tal acidente! O pior é que ela achou que o Serginho era o “filho” da Tia Sissi quando na verdade era o “sobrinho”.

A notícia correu o mundo, ou melhor, correu o Brasil e chegou lá no Ceará, onde meu avô estava viajando. Quem atendeu a ligação foi a sua esposa Gizela (minha vódrasta). Ela ficou nervosa e disse que não contaria nada pro meu avô com medo da reação dele, etc.

A essa altura, o Serginho sofrera um acidente gravíssimo e havia levado 40 pontos na língua. Convenhamos, haja língua pra tanto ponto, né?

Enquanto a fofoca rolava no Ceará e a família tentava esconder o fato do meu avô, tia Diva, aqui no Rio, ligava novamente para minha mãe, que já não estava em casa.

Minha irmã Raffa atendeu o telefone. Detalhe é que ela não sabia do acidente do Sérgio (também conhecido como Tereco) “sobrinho” da Tia Sissi.

A Tia Diva, muito preocupada, começou perguntando se ela tinha notícias do Sergio. A Raffa, que por acaso acabara de falar com o Sergio (“filho” da Tia Sissi)  por telefone e sabia que ele estava curtindo todas em Búzios, respondeu que ele estava ótimo, sem entender muito do interesse repentino da Tia Diva.

Daí  inicia-se o seguinte dialogo:

            - Ele fica até quando no hospital? Pergunta a Tia Diva
            - Hospital??? Que hospital?? O Sergio tá em Búzios!
            - Ué, mas eu falei com sua mãe e ela disse que o Serginho sofreu um acidente de carro em Angra e que tinha machucado  língua ... Meu Deus, será que eu sonhei?

Vale reforçar que nessa época a Tia Diva andava meio esquecida e muito preocupada com a sua saúde, acho até que estava tomando uns antidepressivos...

Bom, aí quem começou a ficar preocupada foi a Raffa, achando que a Tia Diva não estava muito bem mesmo! E a conversa seguiu:

            - Ahh tia Diva,eu tenho certeza que você sonhou sim, porque eu acabei de falar com o Sergio e ele está bem e em Búzios. Não pode ter sofrido nenhum acidente. Não liga não porque eu também tenho sonhos tão reais que às vezes acho que aconteceram mesmo (a Raffa falou isso pra acalmar a tia Diva...).

            - Muito estranho... parecia tão real... Bom, ligo pra sua mãe depois.. Tô ficando preocupada porque acho que não estou muito bem da cabeça. Agora quem não tá se sentindo bem sou eu. Vou desligar e chamar meu marido!

E desligaram o telefone.

Alguns minutos depois, a mamãe chegou em casa e a Raffa foi logo falando que a Tia Diva tinha ligado e estava muito estranha... Ficou perguntando sobre o acidente do Sergio, blá blá blá... Então a mamãe caiu na gargalhada e esclareceu o que aconteceu: o acidente foi com o Sergio sobrinho da Tia Sissi e não com o filho!!!

Enquanto isso acontecia na minha casa, a Gizela (minha vódrasta) ligava pra Tia Sissi perguntando pelo Sergio. E minha tia falou:

            - Ele tá bem, por quê?

E a Gizela falou:

- Tá todo mundo preocupado, querendo detalhes do acidente de carro. Ele já fez a cirurgia?

Imediatamente minha tia começou a gritar:

            - Socorro Arnor (o marido dela). Segura o telefone que eu vou desmaiar!! O Sérgio sofreu um acidente!!!

Depois de algumas altas de pressão, palavrões e um pouquinho de desespero, tudo ficou esclarecido.

A Tia Sissi pegou o telefone, ligou pra mamãe e soltou essa:

- Você que fez toda a confusão e eu quase morri do coração, sua fofoqueira!

Até hoje damos boas gargalhadas das histórias e confusões da nossa família “Trololó”...

 Tia Diva e mamãe. Fofoqueiras unidas, jamais serão vencidas! (risos)

* OBS: agradeço a contribuição e memória da Raffaella para escrever esta história!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Telegrama


Ano de 1997. Eu e Raffa trabalhando juntas na mesma sala (imaginem!).

Estava eu, trabalhando, quando surge na sala o PG (meu chefe) com cara de c* (píííí).

- Mas bah, tchê! Gurias, vocês não sabem o que aconteceu. Um revendedor lá do sul, da minha antiga área, faleceu! Nathalia, vou escrever um texto pra você mandar um telegrama para a esposa dele.

Ele me entregou o texto e eu li em voz alta pra minha irmã; e adivinhem!? O nome da viúva era Dolly! Isso foi na época em que foi anunciado o clone da tal ovelha, lembram?



Na hora a Raffa fez uma brincadeira. Pronto, só isso me vinha à cabeça. Como sempre, falei que não conseguiria passar o telegrama...

Mas eu juro que tentei!

Lá fui eu ligar pros Correios.

- Por favor, eu gostaria de passar um telegrama.
- Pois não, pode passar o texto.
- “Querida Dolly” KKK  KKK  KKKK KKK (gargalhadas da minha parte e consequentemente da Raffa também). “É com pesar que...” KKK  KKK  KKK (mais gargalhadas das duas partes).

Eu ri tanto que cheguei a chorar! Antes que eu terminasse de recuperar o fôlego e ler o restante a atendente simplesmente desligou na minha cara.

Eu em seu lugar faria o mesmo! (risos).

Até hoje não lembro “como” e “se” eu consegui passar o tal telegrama.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Balão no trabalho


Essa história eu ouvi recentemente. Uma colega de trabalho me “forneceu” (risos). Não vou citar nomes... (mais risos).

A gente conversa sobre tudo durante o expediente, ou melhor, durante o cafezinho.

Não sei por que estávamos falando sobre doença e trabalho. Então ela começou a falar que num certo dia, ela não estava muito a fim de trabalhar e resolveu ir no pronto-socorro (ai, ai, ai... já estou rindo sozinha!) pra meter um caô e não perder o dia de trabalho (não ser descontada...).

Então lá foi ela pra Policlínica de Botafogo, fazendo caras e bocas, de sofrimento, é claro. Ela inventou que estava com enjôo, diarréia, vômito (muitos risos) e passando muito mal. A médica fez várias perguntas e foi examiná-la.

Com certeza a médica “notou” que era mentira depois de apalpá-la na barriga. O que leva uma pessoa que está a 2 dias sem cagar (desculpem o termo!), a dizer que está com diarréia??? (risos).

Depois do exame, a Dra. a encaminhou pra tomar uma injeção pro enjôo e soro.

Gente, a mulher tem pavor de injeção! Só de falar, ela já se treme toda. KKKKK

Nessa hora, ela falou que não, que já estava se sentindo melhor e que não queria mais ficar lá e iria embora.

A médica ficou p... da vida e tirou satisfação. “O que leva uma pessoa a vir no pronto-socorro e sair sem ser medicada?”

Minha amiga pediu mil desculpas e disse que se responsabilizaria pelas conseqüências do "não" tratamento. Deu 10 no veado e ficou um bom tempo sem aparecer por lá, com vergonha, é claro.

O pior é que no dia seguinte ela contou pros colegas de trabalho e, acreditem, até pro chefe! (risos).



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Amiga (quase) parteira


Outubro de 2009. Eu abro meu e-mail e vejo uma mensagem da minha grande amiga Tizuru cujo título era “Babado”. (risos) Parecia um testamento e eu fiquei curiosíssima pois começava assim: “Amiga, você não vai acreditar!”

Bem, vou tentar contar a história do meu jeito:

Uns 5 meses antes, a Tizu contratou uma empregada um tanto quanto “gordinha”. Mas, até aí tudo bem...

Nesta fatídica 3ª feira, mais ou menos 04:00hs da manhã ela foi amamentar a filha mais nova, Isabela, que tinha poucos meses de vida.

Durante a amamentação ela escutou um chorinho de bebê recém nascido (parecia um gato miando) e pensou “tem bebezinho novo aqui no prédio!”.

Ao acabar de amamentar, ela foi na cozinha beber água e novamente escutou o choro do bebê. Para sua surpresa, o chorinho vinha de dentro da casa dela.

Na hora, pensou “Ela está escondendo um bebê na minha casa!” “Será que ela raptou ou encontrou algum bebê na rua e trouxe pra cá?”.

Ela resolveu tirar tudo à limpo naquela hora. Foi até o quarto, viu a luz acesa, chamou pelo nome dela e perguntou se podia entrar.

Quando ela entrou, viu a “figura” toda ensangüentada no banheiro segurando um bebê!

A Tizu quase enfartou (risos) e perguntou que bebê era aquele. Ela disse que não sabia que estava grávida e que o guri acabara de nascer. O que se passou pela cabeça da Tizuru foi de que o bebê ou a mãe poderiam morrer na casa dela. Ela tinha que fazer algo e rápido.

Ela acordou o Rodrigo (marido) e disse “Amor, tem um bebê aqui em casa e não é a Isabela!” (risos). Ele levou um susto, levantou cambaleante, foi verificar e ficou pasmo com a cena.

Ele, então, teve a idéia de ligar pra obstetra que fez o parto da Isa.

Imaginem a Tizu ligando às 4:00hs da manhã pra médica?! Quando ela contou o acontecido, a Dra. quase teve um troço do outro lado da linha. Nervosa, ela pedia pra Tizuru ficar calma! (risos)

O Rodrigo teve que ligar pra SAMU para pedir resgate e a Tizu ficou incumbida de cortar o cordão umbilical. Como não tinham álcool 70% ela teve que desinfetar a tesoura no fogo. (mais risos).

Ela nem sabia em que local cortar mas a médica disse pra deixar bem comprido pois no hospital eles cortariam o resto. Ela fez tudo direitinho e se sentiu a própria parteira! (risos)

Depois de cortar o cordão e embrulhar o bebezinho, a ambulância da SAMU chegou. O Rodrigo foi de carro seguindo a ambulância até a Maternidade Leila Diniz.

Depois disso a Tizuru virou celebridade no condomínio. Todo mundo ficou sabendo da história e ela já estava sendo chamada de parteira! (risos)

Ah, esqueci de contar que quando o Rodrigo chegou no hospital, a médica deu parabéns pro “papai” (muitos risos). Ele disse “Eu não sou o pai não, eu sou o patrão.” E a médica indiscreta ainda completou “Ah, logo vi, pois achei estranho você chegar com este carrão num hospital público...”

Ainda acho que esta história merecia ir pro Fantástico!
Mãe e filho estão bem.

E pra finalizar, dou um doce pra quem adivinhar o nome do bebê!!!!




domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sensibilidade Masculina

Hoje minha mãe me mandou essa piadinha por e-mail:

Uma mulher apaixonada envia uma mensagem de texto ao seu amado, dizendo:

"Meu amor, se você está dormindo, me envie os seus sonhos!
Se você está rindo, me envie o seu sorriso!
Se você está chorando, me envie as suas lágrimas!
Eu te amo!"

E o homem responde:

"Meu amor, eu estou cagando!  Quer que eu te envie alguma coisa?"



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Morde e depois assopra...

Ou seria o contrário?


Hoje o Enrico estava enrolando pra jantar. Quando cheguei em casa ele havia comido uma esfirra de queijo que lhe tirou o apetite.

O proibi de comer qualquer coisa até que ele jantasse. Prometi até arroz com ovo e ketchup, seu prato preferido (risos).

Depois de um tempo ele pediu lasanha. Por sorte tinha aquela da Sadia, sabe?

Pra incentivar eu comecei a elogiá-lo pelo bom gosto. Falei:

- “Tem coisa mais gostosa do que lasanha?”

Ele disse:

- “Tem. Sabe o que? Você!”

Fiquei toda boba...

Minutos depois eu estava na cozinha e ele, provavelmente se olhando no espelho, grita:

“Mamãe, eu queria ter uma coxinha gorducha que nem a sua!”

Isso por acaso foi um elogio?

É, acho que a famosa “sensibilidade” masculina é inata...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Posto Xiririca


Posto Xiririca.

Gente, alguém em sã consciência colocaria o nome de seu “estabelecimento comercial” de Auto Posto “Xiririca”??? Fala sério, né?!

Acho que o povo não tem muita imaginação. Eu reparei que todo mundo quer botar o nome do posto de “Pit Stop”. Se já tem um registrado, gente parta pra outra! Seja criativo (risos).

Nãaaaao! O povo coloca “Pit Stop 2”, “Pit Stop Feliz”, “Pit Stop de Limeira”, etc.

Ah, mas isso é assunto pra outro post... rsrsrsrs

Em 1997 eu e a minha irmã Raffaella trabalhávamos juntas. Ela começou como estagiária na Esso e depois virou contratada (terceirizada) antes de ser efetivada.

Precisavam de alguém que soubesse Access e ela me indicou. Acreditam que quase fomos acusadas de nepotismo!? (risos) Assunto pra outro post também... rsrsrsrs

Bem, em um certo momento começamos a trabalhar na mesma sala, só nós duas.

Acho que foi a época em que mais me diverti e mais ri num trabalho. Putz! Olha que meus colegas de trabalhos posteriores já me achavam exagerada...

Trabalhávamos com promoções e uma das ações era mandar mala-direta para clientes e pessoas que gostaríamos de atingir na área do posto.

Eu já estava acostumada a ligar para o nosso fornecedor quando aparecia algum problema (acho que a firma era a De Simoni). Eu sempre falava como Paulo, um carioca que morava em São Paulo e que, com saudade, sempre me perguntava como estava o Rio de Janeiro.

Neste dia eu falei pra Raffa que iria mandar um fax pro Paulo. Ela disse que eu deveria ligar pois eu SEMPRE ligava e ficaria estranho mandar um fax. Além do mais era mais rápido discar e falar...

Eu sabia que não seguraria o riso. A Raffa sugeriu então falar Posto “Tiririca” que ele saberia qual é (como se fosse simples...).



Não convencida e sem saber mentir, liguei pro Paulo.

“Oi, tudo bem, tá sol aí?” Papo vai, papo vem e eu expliquei o problema e falei:

- Paulo, a Raffaella mandou eu falar Tiririca mas é Xiririca KKKKKKKKK (gargalhadas)

Quando eu parei de rir, a voz no outro lado da linha:       

- Ok, com C ou com S?

Sorte que não sofro de incontinência urinária!

domingo, 23 de janeiro de 2011

As coisas crescem...


Neste dia o papai estava nos visitando. Com ele estávamos eu, Paloma e Enrico na sala. O Enrico começou a passar a mão nos peitos e falar:

- Sabia que o peito cresce?!

A Paloma foi logo cortando:

- Não cresce não!

E eu me intrometendo e tentando ser educativa:

- Cresce sim! As meninas crescem e os peitos crescem também mas com os meninos isso não acontece.

O Enrico completou como quem já sabe tudo:

- É, o peito das meninas cresce! (eu sabia!)

Meu pai “ogro” se meteu na conversa:

- Nos homens, o que cresce é o pinto!

Enrico no alto de sua sabedoria soltou:

- E a barriga também!

Riso geral.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Piru na bunda

O Enrico está longe e eu morrendo de saudades...

Então já dá pra sacar de "quem" eu vou escrever hoje, né? Vamos lá:


Acho que uma das maiores preocupações que tenho com meu filho é de alguém fazer mal a ele. Tem tanta gente ruim por aí que não podemos nem confiar na nossa sombra, não é mesmo?

Estávamos em casa, eu num quarto, Paloma em outro, minha mãe no outro e Enrico “pela casa”.  De repente ele solta essa:

- Mãe, quer ver o piru na bunda?

Em questão de segundo, várias coisas se passaram pela minha cabeça.

Calma, deixa eu raciocinar primeiro, deixa eu digerir este comentário nunca antes pronunciado por este guri de 5 anos.

A Paloma arregalou os olhos e foi em sua direção. Eu fiz a mesma coisa, antes dela, claro!

Quando cheguei perto, lá estava ele com um boneco Max Steel na mão fazendo o movimento de girar a cintura do dito cujo. Assim o pinto fica no lugar do bumbum e o bumbum fica no lugar do pinto. Simples, não?

Eu e Paloma nos olhamos com alívio, sorrimos e voltamos aos nossos afazeres... 


domingo, 2 de janeiro de 2011

Rei do Pop

Aconteceu em 09/09/09 (número cabalístico! rsrsrsrs).

Essa história me foi contada às gargalhadas.

Minha mãe me ajuda muito com o meu filho e umas de suas “tarefas” é levá-lo e buscá-lo na creche. Ela já é conhecida na rua pois mora aqui a 30 anos e passeia com o Hans no mínimo 2 vezes por dia.

O Enrico é muito “desinibido” – não sei a quem puxou! –, ele conhece os porteiros, taxistas, jornaleiros, baleiros, etc. da rua e sempre os cumprimenta.

Neste dia, quando eles saíram da creche em direção à nossa casa, o chaveiro Miguel que estava na esquina, quis apresentar o filho dele ao Enrico. Todo animado ele inicia o papo:

- Enrico, você sabe quem é esse aqui? (apontando para um garoto desconhecido e com cabelo enroladinho, tipo fábrica de molas)

O Enrico olhou com cara de dúvida e de quem esperava uma confirmação, e soltou esta:
- Michael Jackson?!?!?!?!?!

Novamente risada geral.



Tadinho, Enrico estava então com 4 anos. Ele nunca tinha escutado o nome de Michael Jackson até a morte do mesmo uns 2 meses antes! Nos meses que seguiram a morte dele, tudo era motivo para falar nele. Lançaram DVDs, livros, fizeram homenagens.

Mas sinceramente até hoje acho que o Enrico não reconheceria o Rei do Pop.