segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Posto Xiririca


Posto Xiririca.

Gente, alguém em sã consciência colocaria o nome de seu “estabelecimento comercial” de Auto Posto “Xiririca”??? Fala sério, né?!

Acho que o povo não tem muita imaginação. Eu reparei que todo mundo quer botar o nome do posto de “Pit Stop”. Se já tem um registrado, gente parta pra outra! Seja criativo (risos).

Nãaaaao! O povo coloca “Pit Stop 2”, “Pit Stop Feliz”, “Pit Stop de Limeira”, etc.

Ah, mas isso é assunto pra outro post... rsrsrsrs

Em 1997 eu e a minha irmã Raffaella trabalhávamos juntas. Ela começou como estagiária na Esso e depois virou contratada (terceirizada) antes de ser efetivada.

Precisavam de alguém que soubesse Access e ela me indicou. Acreditam que quase fomos acusadas de nepotismo!? (risos) Assunto pra outro post também... rsrsrsrs

Bem, em um certo momento começamos a trabalhar na mesma sala, só nós duas.

Acho que foi a época em que mais me diverti e mais ri num trabalho. Putz! Olha que meus colegas de trabalhos posteriores já me achavam exagerada...

Trabalhávamos com promoções e uma das ações era mandar mala-direta para clientes e pessoas que gostaríamos de atingir na área do posto.

Eu já estava acostumada a ligar para o nosso fornecedor quando aparecia algum problema (acho que a firma era a De Simoni). Eu sempre falava como Paulo, um carioca que morava em São Paulo e que, com saudade, sempre me perguntava como estava o Rio de Janeiro.

Neste dia eu falei pra Raffa que iria mandar um fax pro Paulo. Ela disse que eu deveria ligar pois eu SEMPRE ligava e ficaria estranho mandar um fax. Além do mais era mais rápido discar e falar...

Eu sabia que não seguraria o riso. A Raffa sugeriu então falar Posto “Tiririca” que ele saberia qual é (como se fosse simples...).



Não convencida e sem saber mentir, liguei pro Paulo.

“Oi, tudo bem, tá sol aí?” Papo vai, papo vem e eu expliquei o problema e falei:

- Paulo, a Raffaella mandou eu falar Tiririca mas é Xiririca KKKKKKKKK (gargalhadas)

Quando eu parei de rir, a voz no outro lado da linha:       

- Ok, com C ou com S?

Sorte que não sofro de incontinência urinária!

domingo, 23 de janeiro de 2011

As coisas crescem...


Neste dia o papai estava nos visitando. Com ele estávamos eu, Paloma e Enrico na sala. O Enrico começou a passar a mão nos peitos e falar:

- Sabia que o peito cresce?!

A Paloma foi logo cortando:

- Não cresce não!

E eu me intrometendo e tentando ser educativa:

- Cresce sim! As meninas crescem e os peitos crescem também mas com os meninos isso não acontece.

O Enrico completou como quem já sabe tudo:

- É, o peito das meninas cresce! (eu sabia!)

Meu pai “ogro” se meteu na conversa:

- Nos homens, o que cresce é o pinto!

Enrico no alto de sua sabedoria soltou:

- E a barriga também!

Riso geral.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Piru na bunda

O Enrico está longe e eu morrendo de saudades...

Então já dá pra sacar de "quem" eu vou escrever hoje, né? Vamos lá:


Acho que uma das maiores preocupações que tenho com meu filho é de alguém fazer mal a ele. Tem tanta gente ruim por aí que não podemos nem confiar na nossa sombra, não é mesmo?

Estávamos em casa, eu num quarto, Paloma em outro, minha mãe no outro e Enrico “pela casa”.  De repente ele solta essa:

- Mãe, quer ver o piru na bunda?

Em questão de segundo, várias coisas se passaram pela minha cabeça.

Calma, deixa eu raciocinar primeiro, deixa eu digerir este comentário nunca antes pronunciado por este guri de 5 anos.

A Paloma arregalou os olhos e foi em sua direção. Eu fiz a mesma coisa, antes dela, claro!

Quando cheguei perto, lá estava ele com um boneco Max Steel na mão fazendo o movimento de girar a cintura do dito cujo. Assim o pinto fica no lugar do bumbum e o bumbum fica no lugar do pinto. Simples, não?

Eu e Paloma nos olhamos com alívio, sorrimos e voltamos aos nossos afazeres... 


domingo, 2 de janeiro de 2011

Rei do Pop

Aconteceu em 09/09/09 (número cabalístico! rsrsrsrs).

Essa história me foi contada às gargalhadas.

Minha mãe me ajuda muito com o meu filho e umas de suas “tarefas” é levá-lo e buscá-lo na creche. Ela já é conhecida na rua pois mora aqui a 30 anos e passeia com o Hans no mínimo 2 vezes por dia.

O Enrico é muito “desinibido” – não sei a quem puxou! –, ele conhece os porteiros, taxistas, jornaleiros, baleiros, etc. da rua e sempre os cumprimenta.

Neste dia, quando eles saíram da creche em direção à nossa casa, o chaveiro Miguel que estava na esquina, quis apresentar o filho dele ao Enrico. Todo animado ele inicia o papo:

- Enrico, você sabe quem é esse aqui? (apontando para um garoto desconhecido e com cabelo enroladinho, tipo fábrica de molas)

O Enrico olhou com cara de dúvida e de quem esperava uma confirmação, e soltou esta:
- Michael Jackson?!?!?!?!?!

Novamente risada geral.



Tadinho, Enrico estava então com 4 anos. Ele nunca tinha escutado o nome de Michael Jackson até a morte do mesmo uns 2 meses antes! Nos meses que seguiram a morte dele, tudo era motivo para falar nele. Lançaram DVDs, livros, fizeram homenagens.

Mas sinceramente até hoje acho que o Enrico não reconheceria o Rei do Pop.