sexta-feira, 29 de abril de 2011

TROPEÇOU NO PERU

Cuidado pra não tomar no “Cuzco”!!! Esta foi a minha recomendação pra Paloma quando ela me falou que iria viajar pro Peru. Demos algumas risadas...

Eu juro que não foi uma praga! Foi apenas uma brincadeira, um trocadilho.

Ela partiu com a amiga Renata num domingo de manhã bem cedinho (madrugada). Chegou em Lima e ficou por uns 2 ou 3 dias.

Bem, eu sei que a caminhada para Machu Pichu começaria na 4ª feira. Só na 6ª feira ela ligou pra mamãe pra contar o ocorrido. Isso depois de 2 dias com o braço quebrado!

Senta, que lá vem a história...

Por sorte (sempre tem um lado positivo, né?), ocorreu no 1º dia de caminhada. A Palominha estava com um tênis gigante e uma mochila idem. Ela não sabe como caiu, onde tropeçou (no Peru...rsrsrs), mas que aconteceu, aconteceu! De repente ela, buft, caiu! Tropeçou no “nada” e simplesmente caiu.

A p*#@ do guia saiu pra mijar, ou melhor, fazer xixi e quando voltou ela já tinha se estabacado.

Acho que na hora do tombo ela esticou o braço para proteger o rosto. A (amiga) Renata quando a viu estatelada no chão, pensou: “Nossa, ela deve ter quebrado todos os dentes!” Mas não foi bem isso...

Depois que conseguiu ficar em pé, a Paloma notou que o braço estava virado pra trás e gritou pra Renata: “Puxa o meu braço, puxa o meu braço!”

E não é que a doida puxou?! Ai, me dá agonia só de pensar!

Depois disso o braço voltou pro lugar, ou melhor, “aparentemente” voltou pro lugar.

Os três tiveram que voltar pra “civilização” mas... o caminho era longo. Já tinham 3 horas de trilha. Por sorte (novamente) passou uma mulher que andava num cavalo, aí eles pediram o cavalo “emprestado” (risos), colocaram a Paloma em cima e foram os 3 (a Renata, o guia e a dona do cavalo) andando. 3 horas!

Chegaram numa cidadezinha em que começava a trilha Inca da qual nem o nome eu entendi, só sei que tinha Tambo no final... risos. Lá eles pegaram um taxi. Desceram do taxi em uma rodoviária em uma outra cidade que também não sei o nome. Tadinhas, estavam crentes que iam de taxi até o destino final... doce ilusão.

Na rodoviária elas pegaram um ônibus. Vocês não imaginam como era o tal ônibus. Além de “antigo” era também movimentado. Tinha gente vendendo até batata e estava cheio de “cholas” não muito simpáticas ao banho... (risos).

Pra quem não conhece, essas são as famosas "cholas"


A Renata tem um pouco de mania de limpeza e pensou em esticar um paninho no banco antes de sentar... Mas além de não ter o tal paninho, não tinha muito espaço pra manobra.

KKKK eu fico imaginando as cena!

Na 1a parada do ônibus, a Paloma pensou “ufa, o povo vai descer e a gente vai ao menos conseguir respirar melhor”. Que nada! Em vez de sair, entrou ainda mais gente! Ninguém imaginava que o que tava ruim poderia ficar pior (risos).

Chegaram, enfim, à rodoviária de Cuzco e de lá pegaram um taxi até o hotel. A Paloma preferiu ligar de lá pro seguro saúde ao invés de ir direto pro hospital.

Depois de algum tempo chegou uma ambulância com um médico. Apesar do hospital ter fronhas e lençóis meio esquisitos; do tipo fronha de quadriculada, um lençol de florzinha e o outro listrado; o médico era um amorzinho.

O tal médico queria operá-la mas ela preferiu voltar pro Brasil e operar por aqui mesmo. Acontece que ela não conseguiu vôo pra voltar rápido e só ligou pra casa pra falar do acidente na 6ª feira, quando já estava com a passagem de volta marcada.

Nem parece minha irmã... Se fosse eu, embarcaria no 1º avião de volta ao Brasil... Ai de quem não me deixasse entrar... rsrsrsrs

Por fim ela chegou no sábado de manhã, tomou banho e foi direto pro hospital. Entrou na faca no domingo.

Ah, eu criei este blog e comecei a escrever minhas histórias quando ela estava com o braço na tipóia. Alguém lembra da 1ª história?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

R.I.P. Gasparzinho



Essa foi a minha mãe que contou. Ele tem uma conhecida que mora aqui por perto e tinha um cachorrinho poodle chamado Gasparzinho.



O bichinho já tinha uns 18 anos (isso mesmo!) e (como eu diria?) não queria “desencarnar”. Tentaram até convencer a tal mulher de que eles eram muito ligados e que por isso o Gasparzinho fazia força para não morrer e deixá-la só.

Ela trabalhava o dia inteiro e o Gasparzinho ficava em casa sozinho. O bichinho começou a sofrer com um câncer na boca. Ele não conseguia mais mastigar, ela tinha que dar comida na boca e ao mesmo tempo precisava trabalhar. É certo que cedo ou tarde ele morreria. O veterinário sugeriu sacrificar.

Depois de um tempo pensando, ela decidiu sacrificá-lo. Difícil decisão, mas pra ela era a correta.

A casa ficou vazia. Ela chegava em casa e ouvia os passos do Gasparzinho, sentia ele arranhando a porta, apesar dele não estar mais lá. Acho até que ela se arrependeu de tê-lo sacrificado... Talvez ele tenha “voltado” por causa disso.

Então ela pensou: “Quer saber? Vou mandar rezar uma missa pra alma do Gasparzinho!”

Agora: que padre rezaria uma missa pra um cachorro???

O jeito foi ir à igreja e dar o nome de gente: “Quero rezar uma missa de 7º dia para meu ‘irmão’ (ou primo, sei lá) Gaspar”.

Agora vocês imaginem o padre anunciando: “Essa missa é em homenagem ao nosso querido Gaspar...”

A história me foi contada às gargalhadas, como sempre...




segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pediu pra não rir?!


Não lembro quem me contou essa história. Não adianta me sacanear e dizer que aconteceu comigo! Eu nunca teria coragem de contar uma coisa dessas. Só pra polícia... risos.

O papo é sempre o mesmo: aconteceu com a amiga de uma amiga minha. Mas eu não posso confirmar se é verídico pois não soube da boca da própria “vítima”.

Eu acredito, tem muito maluco solto por aí.

Agora deixa eu parar de enrolar e começar logo a contar...

Uma tal moça (que não sei quem é) começou a sair com um tal moço (que também não sei quem é). Acho até que foram apresentados por amigos ou conhecidos...

Uma saidinha aqui, outra saidinha ali, até que rolou o dia da “má intenção”. Pronto, combinaram um motelzinho.

No dia (ou noite?), ele apareceu com uma mochila. Seria um estudante? Um notebook de trabalho? Acessórios eróticos? Roupa suja pra lavar na banheira do motel? Mistério...

Será que estas dúvidas passaram pela cabeça da tal moça? Tchan, tchan, tchan, tchan...

No motel, “acho eu” que depois de alguns amassos... Ele pegou a mochila, olhou pra ela e falou:

- Eu vou ali no banheiro vestir um “negócio” mas NÃO É PRA VOCÊ RIR, hein!

Minutos depois sai um homem fantasiado de “pinto” do banheiro! Digo pinto, filho da galinha, sabe? Roupa com detalhes, pantufas de pé de pintinho, luva, gorro, etc.



Qual a primeira reação da moça? Riu, morreu de rir, caiu na gargalhada, quase se mijou de tanto rir. (essa parte foi por minha conta... rsrsrsrs).

O cara falou:

- Eu disse pra não rir, porraaaa!

E literalmente, porrou a mulher. “Porrou” de porrada, tá?

Enfiou o pau nela (no bom sentido), meteu-lhe socos e pontapés. Ficou muito puto porque ela riu. Depois pegou sua mochilinha e vazou do motel.

O final da história eu não sei mas imagino que a conta ficou pra ela pagar...

Gente, mas o cara pediu pra NÃO rir.

Se fosse comigo, eu ia começar a rir na hora em que ele pedisse pra eu NÃO rir! 

Você que me conhece: É ou não é?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A história do Pastor


Estávamos eu e minha mãe, na mesa de jantar, fofocando sobre algumas pessoas. O Enrico estava na sala, em outro ambiente, compenetrado com seus brinquedos e um pouco distante da gente. Na época ele devia ter uns 3 ou 4 anos.

Papo vai, papo vem, começamos a falar que se a “tal” pessoa engravidasse, deveriam pedir um exame de DNA.

Minha mãe falou:

- Ela dá pra todo mundo! Deu pro “X”, deu pro “Y”, deu pro porteiro e deu até pro Pastor!

 O Enrico que até então estava quieto, virou pra gente, arregalou os olhos e falou:

- Pro “pás – tôoooor” ??????



A risada foi geral. Não foi preciso dar explicações pois ele não entendeu bem o sentido de “dar” e o que significava “pastor”. Ele não perguntou mais nada pra gente. Acho que se contentou com as nossas gargalhadas.