segunda-feira, 21 de março de 2011

Telegrama


Ano de 1997. Eu e Raffa trabalhando juntas na mesma sala (imaginem!).

Estava eu, trabalhando, quando surge na sala o PG (meu chefe) com cara de c* (píííí).

- Mas bah, tchê! Gurias, vocês não sabem o que aconteceu. Um revendedor lá do sul, da minha antiga área, faleceu! Nathalia, vou escrever um texto pra você mandar um telegrama para a esposa dele.

Ele me entregou o texto e eu li em voz alta pra minha irmã; e adivinhem!? O nome da viúva era Dolly! Isso foi na época em que foi anunciado o clone da tal ovelha, lembram?



Na hora a Raffa fez uma brincadeira. Pronto, só isso me vinha à cabeça. Como sempre, falei que não conseguiria passar o telegrama...

Mas eu juro que tentei!

Lá fui eu ligar pros Correios.

- Por favor, eu gostaria de passar um telegrama.
- Pois não, pode passar o texto.
- “Querida Dolly” KKK  KKK  KKKK KKK (gargalhadas da minha parte e consequentemente da Raffa também). “É com pesar que...” KKK  KKK  KKK (mais gargalhadas das duas partes).

Eu ri tanto que cheguei a chorar! Antes que eu terminasse de recuperar o fôlego e ler o restante a atendente simplesmente desligou na minha cara.

Eu em seu lugar faria o mesmo! (risos).

Até hoje não lembro “como” e “se” eu consegui passar o tal telegrama.

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