Essa foi a minha mãe que contou. Ele tem uma conhecida que mora aqui por perto e tinha um cachorrinho poodle chamado Gasparzinho.
O bichinho já tinha uns 18 anos (isso mesmo!) e (como eu diria?) não queria “desencarnar”. Tentaram até convencer a tal mulher de que eles eram muito ligados e que por isso o Gasparzinho fazia força para não morrer e deixá-la só.
Ela trabalhava o dia inteiro e o Gasparzinho ficava em casa sozinho. O bichinho começou a sofrer com um câncer na boca. Ele não conseguia mais mastigar, ela tinha que dar comida na boca e ao mesmo tempo precisava trabalhar. É certo que cedo ou tarde ele morreria. O veterinário sugeriu sacrificar.
Depois de um tempo pensando, ela decidiu sacrificá-lo. Difícil decisão, mas pra ela era a correta.
A casa ficou vazia. Ela chegava em casa e ouvia os passos do Gasparzinho, sentia ele arranhando a porta, apesar dele não estar mais lá. Acho até que ela se arrependeu de tê-lo sacrificado... Talvez ele tenha “voltado” por causa disso.
Então ela pensou: “Quer saber? Vou mandar rezar uma missa pra alma do Gasparzinho!”
Agora: que padre rezaria uma missa pra um cachorro???
O jeito foi ir à igreja e dar o nome de gente: “Quero rezar uma missa de 7º dia para meu ‘irmão’ (ou primo, sei lá) Gaspar”.
Agora vocês imaginem o padre anunciando: “Essa missa é em homenagem ao nosso querido Gaspar...”
A história me foi contada às gargalhadas, como sempre...
Coisinha mais fofa esse Poodle.
ResponderExcluirMe deu saudades do meu neguinho. Que descanse em paz!