terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Morte lenta

Apaguei as luzes. Entre beijos, abraços e declarações mútuas de amor, começamos a conversar.

Calma! Eu não estou falando de nenhum namorado ou marido, apenas do meu “coração fora do corpo” chamado Enrico.

Passei a mão pelas suas costas e senti um pouco de aspereza. Concluí que ele foi pra piscina, pegou sol e a pele estava ressecada quase descascando.

No fim de semana anterior ele ficou com o pai. Perguntei então, se o pai dele passava protetor solar e ele respondeu que não, que lá na casa do pai não “precisa”...

Como assim???

Claro que fiquei P... da vida! Dei um “pitizinho”, falei que era importante, que servia para protegê-lo, que eu me preocupava com ele, etc...

Falei que quem não usa protetor solar, pode ter câncer de pele e que isso era perigoso e que tem gente que até morre por causa disso.



O pensamento dele foi muito rápido. Com expressão de espanto ele soltou essa:

“Mãe, acho que meu pai quer me matar!”

Não falei nada, só caí na gargalhada.

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