segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amigo oculto erótico

Dezembro, época de amigo oculto, me fez lembrar desta história. Não aconteceu comigo mas... aconteceu com a minha irmã. Já faz tempo, talvez uns 11 anos pelos meus cálculos.

A Raffa participou de um amigo oculto “erótico” em que só mulheres participavam. Ela conhecia a maioria das meninas e comprou um presente legal que no momento não lembro.

No dia da troca de presentes, começaram as apresentações. “A minha amiga oculta é...”
Muitas meninas abrindo o embrulho e recebendo sais de banho ou uma lingerie legal, um baby doll... Tinha de tudo.

Uma certa hora uma das meninas começou “A minha amiga oculta é assim e assado e está muito necessitada...”

É claro que a Raffa nem cogitou que fosse ela e até achou de mal gosto a brincadeira mas na hora de entregar o presente... adivinhe quem era???? Isso mesmo, a Raffa!

Ela ficou roxa mas o pior ainda estava por vir! Abriu o embrulho e constatou que era um peruzão! (risos)

Ela chegou em casa p... da vida, contando a história e mostrando o presente.

Realmente foi de muito mal gosto! Eu pessoalmente acho que o presente era usado (risos). A menina pegou uma sacola, colocou o “dito cujo” e encheu de confete de carnaval. É por isso que eu acho que foi usado pois nem embalagem tinha! E ainda por cima estava empoeirado.

Depois de mostrar pra todo mundo em casa ela decidiu: vou jogar o “consolo” no lixo. Foi aí que minha mãe interveio. “Ah, não vai não! Já pensou se alguém acha? Vão pensar que é meu! Vocês são novas, têm namorado e eu sou sozinha, blá, blá, blá.” Nós três caímos na gargalhada.

Então ela sugeriu que a Raffa dirigisse até um local ermo e despejasse o peru num lixo público. A Raffa se recusou pois já se imaginou sendo parada numa blitz pela polícia e tendo o carro revistado por um policial. Imaginou também a cara do policial achando um pinto de uns 20 centímetros no porta-luvas do carro.

E agora, o que fazer com o pinto? Tivemos uma idéia: que tal jogar pela janela? Missão abortada. Nossa imaginação fértil nos fez desistir. Já pensou se jogamos o instrumento pela janela, cai na cabeça de uma pessoa e  mata? Imaginamos também a manchete no jornal “aposentado morre de caralhada na cabeça”.

Hoje não temos mais o dito cujo em casa. Foi feita uma doação (risos). Mas antes disso o brinquedinho foi alvo de diversas brincadeiras (no bom sentido!). No Natal daquele ano todas as mulheres que estavam em casa foram convidadas pra colocar a mão dentro da sacola e descobrir o que tinha lá dentro... Ouvia-se um grito a cada vez que uma delas colocava a mão na sacola...

Não posso reclamar. O tal presente até que rendeu história e boas gargalhadas.

Obs: achei por bem não colocar foto neste post... :)

6 comentários: